quinta-feira, 11 de agosto de 2011

VI INFORME DE GREVE: orientações sobre a decisão do STJ (11/08)

O Comando Geral da Greve da UNIPAMPA esclarece, aos colegas grevistas que estão em cumprimento da liminar do STJ, que os mesmos devem assinar o ponto com o código 03-146 Falta por Greve, uma vez que estes se encontram, efetivamente, em greve, apenas cumprindo uma determinação judicial. No entanto, estes servidores ficarão subordinados à administração enquanto exercerem suas atividades laborais.

O comando local de greve ficará responsável pelos revezamentos entre os servidores.

Tal fato não elimina a condição de grevista. A qualquer momento, Comando Local de Greve poderá requisitar o servidor para alguma atividade do movimento paredista, devendo este ser substituído imediatamente por outro colega em disposição, segundo acordo e avaliação do Comando de Greve.

OBS: Nos campi onde há menos de 50% dos servidores grevistas, recomenda-se apenas uma reunião com as chefias locais, explicitando que não há necessidade de retorno ao trabalho por parte dos servidores daquele campus.

INFORME ESPECIAL AOS COLEGAS DE BAGÉ

O comando geral de greve buscou informações junto à Assessoria Jurídica da FASUBRA para orientação de situações particulares à UNIPAMPA. Em virtude da generalização feita pelo STJ na liminar, considera-se que Localidade de Atuação são as cidades onde o servidor desempenha suas funções, independentemente da unidade de exercício.

Sendo assim, os colegas do Campus Bagé não precisam retornar ao trabalho.

COMANDO GERAL DE GREVE DA UNIPAMPA

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

COMUNICADO AOS ALUNOS DO CAMPUS JAGUARÃO

É de conhecimento de todos que a matrícula via Web, sistema que foi feito para facilitar o processo de matrícula, não vem atendendo a este pressuposto, pois devido as constantes alterações na grade de horários acaba acarretando transtorno aos acadêmicos que fazem sua matrícula na Internet e depois precisam alterar toda a matrícula junto à Secretaria Acadêmica.

Conforme Resolução 29 de 28 de Abril de 2011 da Universidade Federal do Pampa, que trata das normas básicas de graduação, controle e registro das atividades acadêmicas, o processo de ajuste de matrícula presencial deve ser feito com a coordenação do curso (Artigo 46, Parágrafo 2).

Dessa forma, cabe à coordenação de cada curso realizar a matrícula presencial, e posteriormente, com base nas informações passadas pelos coordenadores, a Secretaria Acadêmica fará o Registro no Sistema.

Portanto, entendemos que a dinâmica deste processo envolve não somente os servidores técnicos administrativos mas também depende da viabilização de sistemas e envolvimento dos docentes, de forma que vincular a greve a problemáticas existentes anteriormente dentro da Unipampa é uma tentativa de manipular o discurso em favor de objetivos escusos.

Os técnicos administrativos do Campus Jaguarão estão com uma agenda de reuniões para esta quinta e sexta-feira, dias 04 e 05. Na quinta, às 14h, irão receber o candidato a Reitoria da Instituição Professor Hélvio Rech e na sexta, às 9h30, o Deputado Estadual José Antonio Paladini, conhecido por “Catarina”, com convite estendido a Presidência da Câmara Municipal de Vereadores e presença confirmada de colegas da unidade de Bagé.

COMANDO LOCAL DE GREVE DO CAMPUS JAGUARÃO

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Notícia publicada no ClicRBS Livramento:

GREVE nacional completa 45 dias em defesa dos Hospitais Universitários, por melhores salários e condições de trabalho

(Carta da FASUBRA)

Caros(as) estudantes,

Desde o início do ano, nós, servidores técnico-administrativos das universidades federais, estamos travando uma dura batalha contra o governo, reivindicando melhores salários e condições de trabalho e defendendo os Hospitais Universitários, cuja privatização iminente afetará toda a estrutura do ensino superior público, ameaçando os princípios da autonomia, indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão e outros que caracterizam o modelo de educação que todos nós defendemos.

Procuramos negociar durante vários meses, mas a intransigência dos representantes do governo e dos ministérios da educação e do planejamento obrigou-nos a deflagrar a greve, como último recurso.

A greve atinge no momento 47 instituições de ensino, e completou 45 dias de duração. Apesar disso, até agora, não recebemos qualquer resposta concreta do governo às nossas reivindicações. Mesmo as reivindicações mais modestas, como o piso salarial de três salários mínimos, foram tratadas com desdém pelos representantes do governo. Nós, trabalhadores e trabalhadoras técnico-administrativos das universidades públicas, recebemos os mais baixos salários de todo o serviço público federal.

A presidente Dilma Rousseff, que foi eleita prometendo nada menos do que “erradicar a miséria”, iniciou seu mandato concedendo um reajuste irrisório de 6,8% ao salário mínimo. Em compensação, teve seu salário reajustado em 132%, enquanto os parlamentares obtiveram reajuste de 62%.. A presidente, que prometeu ainda tratar a educação e a saúde como prioridades, cortou R$ 50 bilhões do Orçamento da União. A educação perdeu R$ 3 bilhões. Em 2010, o governo investiu apenas 2,59% do orçamento em educação. Em contrapartida, usará neste ano quase a metade do orçamento para pagar os juros da dívida pública. Como explicar essa escolha de prioridades?

A resposta é simples: acontece que toda a política econômica do governo está voltada para os bancos, especuladores, multinacionais, latifundiários e ao agronegócio. A taxa de juros no Brasil, que já era a maior do mundo, aumentou 4 vezes nos oito meses do governo Dilma. Como os trabalhadores estão perdendo poder aquisitivo, em decorrência da inflação e dos baixos salários, estão sendo obrigados a contrair empréstimos e a pagar aos bancos e financeiras juros altíssimos. Em 2010, o Itaú registrou o maior lucro líquido da história do sistema bancário no Brasil: 13 bilhões. Como dizia o ex-presidente, “nunca antes na história desse país” os bancos ganharam tanto dinheiro!

Essa política econômica, que está em vigor há mais de 16 anos, ou seja, desde a era FHC, está prejudicando gravemente a infraestrutura dos serviços públicos do país (educação e saúde em particular), através dos sucessivos cortes de verbas, e agravando as já precárias condições de trabalho. Esse quadro torna-se ainda pior devido à insuficiência de recursos humanos, resultado da política geral de estrangulamento dos órgãos públicos levada a cabo pelo governo. A título de exemplo, citamos a Portaria da Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, publicada no dia 28 de março deste ano, proibindo a realização de novos concursos públicos e suspendendo a nomeação dos aprovados em concursos anteriores. A combinação desses fatores produz o colapso dos sistemas de saúde e educação públicos. É por isso que o Brasil, apesar de ser a sétima economia do mundo (o que lhe dá o direito de sediar as Olimpíadas e a Copa do Mundo), ocupa a 88ª posição entre 127 países num ranking da Unicef sobre Educação…

Em resumo, a baixa remuneração e a precariedade das condições de trabalho dos técnico-administrativos das universidades federais fazem parte da estratégia de desmonte do ensino público superior. A pergunta é: quem ganha com isso? Quem se beneficia com a destruição do ensino público? A resposta, novamente, é simples: os capitalistas do ensino privado, é claro! Sob os governos do PSDB e do PT, a educação se transformou num negócio extremamente lucrativo.

Temos ciência de que a interrupção das atividades administrativas acarreta transtornos à comunidade acadêmica, principalmente aos estudantes.. Entretanto, a greve é a única ferramenta de que dispomos. Se não fizermos nada agora, teremos nossos salários congelados por 10 anos (PLP 549), haverá regras de demissão de servidores (PL 248), os hospitais universitários serão privatizados (PL 1749), e a geração de trabalhadores que ingressou nas universidades a partir de 2003 sofrerá prejuízos ainda maiores em relação às suas aposentadorias (PL 1992).

Gostaríamos de dizer a vocês, estudantes, que nós, servidores técnico-administrativos, ficamos felizes com as moções de apoio que chegaram a nós através da UNE e de DCEs de todo o Brasil, e com as demonstrações de solidariedade que temos recebido constantemente. Entretanto, a luta em defesa do caráter público de nossas universidades, a começar pela defesa dos Hospitais Universitários, não é apenas nossa, que seremos os primeiros a sofrer as consequências negativas, mas sim de toda a sociedade. E os estudantes têm um papel essencial na articulação dessa luta, uma vez que a universidade existe graças a vocês e em grande medida para vocês.

Lamentamos que a intransigência do governo e a natureza retrógrada de suas políticas tenham obrigado o movimento grevista a radicalizar suas ações, paralisando os restaurantes universitários, parte do atendimento nos Hospitais Universitários e suspendendo as matrículas. Porém, devemos sempre nos lembrar de que a universidade não pertence a uma única geração. Amanhã, outros estarão ocupando os lugares em que hoje estamos. Estamos aqui hoje porque muitas pessoas se dedicaram à luta por um ensino superior público e de qualidade. Devemos honrar a memória daqueles que permitiram a nós usufruir dessa conquista e transmitir este legado às gerações futuras.

Queremos finalizar esta Carta Aberta convidando todos os estudantes, em particular aqueles que serão futuros profissionais da educação, a aderir à luta em defesa da melhoria das condições de trabalho dos servidores técnico-administrativos das universidades federais, e pela imediata suspensão dos trâmites e arquivamento do Projeto de Lei 1749, que privatiza os Hospitais Universitários.

Contamos com vocês!

Comando Nacional de Greve da FASUBRA

Brasília, julho de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Arrecadação donativos Bagé


Durante a greve, os servidores da UNIPAMPA Campus Bagé realizaram uma ação de arrecadação de alimentos. No dia 26 de julho 40 quilos de alimentos foram doados ao Lar de Idosos Vila Vicentina.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Relato de greve

Na noite da última terça-feira, aconteceu, em São Borja, a votação para o orçamento participativo. Aproveitando a oportunidade, representantes dos grevistas da UNIPAMPA foram até o local entregar panfletos e conversar com a comunidade sobre as reivindicações da categoria.

Os grevistas mantiveram-se reunidos durante toda a quarta-feira. Ficou estabelecido que na próxima sexta-feira haverá nova assembleia para deliberar sobre a continuidade ou não do movimento de greve.

As programações da quinta-feira incluem visitas às rádios para divulgar o movimento à comunidade.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Técnicos administrativos da UNIPAMPA em greve

Desde a última sexta-feira, 8 de julho de 2011, 70% dos técnicos administrativos da UNIPAMPA
Campus São Borja estão em greve.

Após assembleia no dia 1º de julho de 2011, que contou com participação de 25 servidores, 17
decidiram aderir à paralisação da categoria coordenada pela Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Servidores das Universidades Brasileiras). O resultado integrou a votação geral da Unipampa, que por maioria decidiu pela adesão à greve nacional, totalizando 50 Universidades Federais no país.

Os servidores continuam desenvolvendo os chamados serviços essenciais como pagamento de
bolsas estudantis e de terceirizados. Na tarde de segunda-feira, 11, em Bagé, aconteceu uma
assembleia geral com participação de representantes dos 10 campi e mais os técnicos que trabalham na Reitoria da UNIPAMPA. Nesta reunião votou-se pela manutenção da greve até o dia 14 de julho.

O resultado foi encaminhado à Fasubra que, por sua vez, fará um levantamento junto as 53
Universidades Brasileiras, sendo que destas, 50 estão paralisadas.

Durante este período, a Fasubra espera que o governo realize negociações com a categoria. As
principais reivindicações são aumento do piso salarial de R$ 1.034 para 3 salários mínimos,
abertura de concursos públicos e step (percentual de avanço do plano de carreira) de 5%.

Nesta sexta-feira, 15 de julho, os técnicos administrativos do Campus São Borja, farão uma nova
assembleia que vai determinar se retornam às atividades normalmente ou continuam em greve.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Canais de divulgação

Os canais usados para divulgação de atividades dos técnicos administrativos em Educação da Unipampa, além deste blog, são os seguintes:

Pela adesão aos perfis, os técnicos podem ficar informados sobre novidades e apoiar a divulgação, publicando os links em suas redes de contatos.